segunda-feira, 18 de agosto de 2008

momento existencialista


Na Literatura, quando um personagem se depara com um espelho, significa que ele se encontrou. Viu a si mesmo e descobriu sua verdadeira essência.
A metáfora serve pra vida também. Foi depois de sair do ar por um tempo que eu descobri o papel que quero interpretar na minha vida. Quero esquecer o que pensam de mim, me despreocupar do apego às imagens e ser, apenas isso.
Foi preciso pensar muito, viver muitas coisas para ser ainda assim ... indefinida. Vou parecer fútil, como aparentemente tenho sido nesse espaço, para dizer que o meu espelho ocorreu de forma inusitada.
O final de semana foi essencial para isso. Trocar a noite pelo dia, me distanciar e, ao mesmo tempo, estar próxima de pessoas bacanas. Mas foi assistindo O Diabo Veste Prada (sim, eu realmente gosto de moda) pra entender que mudar não significa perder tudo o que se é. Comparo as pessoas a um Lego, formado de pecinhas que se encaixam ou deixam espaços, que se quebram e se constróem. Sempre um processo em formação.
Minha instabilidade têm gerado frutos, bons e ruins. Mas isso não importa. Tenho que reconhecer que essa é minha característica mais forte e que devo aprender a conviver com isso.

3 comentários:

D. Lopes (@dessine) disse...

"Teorias tropeçam na mesa do bar
e no fundo sabemos que já não há
um dragão gigantesco apenas
que precise cair
para o sol um dia voltar a brilhar
e que na verdade ele pode estar
te dando um SORRISO agora
que amortecido acordas
e não sabes o que quer"

tava tocando enquanto eu lia teu texto. acho que é mais ou menos por aí. por maaaais que seja emo.

caroline p. disse...

eu sou emo, esqueceu?
=)

Anônimo disse...

solteiro também filosofa, não? por sinal filosofa muito mais. U go, girl.